quarta-feira, 18 de março de 2009
POÉTICA
Sobre a cama, só, ela escreve na parede do quarto:
“Paredes que sabem meus sonhos profundos,
Eu quero beber o sêmen do mundo,
Enquanto o dia for apenas provisório...
Sinto-me eterna como um morto que sonha –
Ele está nu, e dança sobre a sala,
O seu segredo é somente o que se fala,
O púbis me pulsa a úmida fome.”
E com o travesseiro entre as pernas, dorme.
wbl
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