segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
LES MURS ENCHANTÉS
W.B. Leal
Nos fins de semana havia um silêncio que inundava a cidade, um silêncio que acendia fogueiras toda vez que ela dizia A beleza também é uma lembrança Um jeito de acordar quando se olha, como se alguém lembrasse da casa em cujas paredes nasceram palavras, tudo de novo uma festa como na primeira manhã, e ele perguntava Lembras da sala onde os quadros eram livros que reescrevias, onde as paredes eram feitas de invenções e certezas, de coreografias e poemas? Hoje ela renasce a cada leitura de tua lembrança, e o silêncio é só o branco que aqueles quadros preenchem com o teu nome.
WBLog
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Adoro de verdade suas palavras!
Olá.
Teu blog foi uma feliz descoberta.
As minhas paredes são pintadas por livros e imagens quixotescas.
Lindas metáforas.
Liana Luna van Drunen
Postar um comentário