quinta-feira, 20 de agosto de 2009
POÉTICA
Sobre a cama, só, ela escreve na parede do quarto:
"Anarquia que sabe o meu desejo profundo,
eu quero beber o sêmen do mundo,
enquanto o dia for apenas provisório...
Sinto-me eterna como um morto que sonha...
Ele está nu, e dança sobre a sala,
o meu segredo é somente o que se fala,
o púbis me pulsa a úmida fome..."
E com o travesseiro entre as pernas, dorme...
wbl
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Um comentário:
Adorei!
Simples assim!
Sou sua mais nova seguidora, Prazer!
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