sábado, 3 de março de 2012
AS ESTAÇÕES
W.B. Leal
Quando na cama vazia
deito sobre a sua falta
e a minha mão
alcança o corpo de sua lembrança,
relembro o calor de nossas
fogueiras quando
no quarto escuro acariciava
as suas costas e via
acenderem clarões na noite branca.
Mesmo quando adormeço sobre a
distância que nos separa,
na cidade tão longe e vazia que é todo lugar
sem a sua companhia,
ainda sinto o seu cheiro ou a tradução
impossível do seu perfume
na alquimia de fogos
e silêncios que resumem o amor.
Ela é a mulher que eu amo e
que me ama. É dela
meu desejo e meu
pensamento inundados de possibilidades
quando penso no tempo.
Ela é a terra e a chuva,
o sol e a lua que no pêndulo das
estações completam a minha vida.
WBLeal
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3 comentários:
Depois do vôo, a falta de folêgo na a musa difusa. Lindos lindo! Bjs mil.
Estou conhecendo seu blog.
Lindo poema esse foi escrito de alma e coração.
Uma linda noite de Domingo.
Beijos ..Evanir..
Inatingível...esta musa é da ordem do inefável?!
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