quinta-feira, 1 de março de 2012
A ÁGUIA
W. B. Leal
Como as garras
de uma águia
que no silêncio
rasga o espaço,
uma falta arde
em mim.
Em suas asas
dormem distâncias e
alturas
que lembram
um nome,
e esta ausência
a águia persegue
enquanto voa.
Se a minha águia
me vê,
eu a alimento,
e seu pouso
também é meu chão.
Na distância,
o seu silêncio é
um céu vazio:
nesse instante
grita a minha fome.
A minha águia me sabe
e eu a reconheço.
Nós somos
o fogo do fim
em todo começo.
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3 comentários:
Lindo....o amor!!!!
Belo voo!
Parabens, querido primo, lindos versos!!!
abc.
george jr e cieda
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