domingo, 4 de outubro de 2009


- Digamos que fora deste alvo esteja a liberdade, que os círculos do alvo são seus riscos, e que em seu centro exista um segredo, habite uma verdade. Não seria um pecado não preferir a liberdade? Não seria o acerto, em qualquer de seus círculos, o princípio de toda expiação? Errar não será melhor? Por que arriscar esse jogo, se, ao atingi-lo em qualquer ponto, a liberdade correrá perigo? - ele indagou, diante da árvore onde balançava o velho alvo.
- Eu prefiro o risco desse amor - ela respondeu - a não saber que gosto tem o seu desafio. Não acertá-lo é um risco em si mesmo, mas a possibilidade do alvo é sempre uma porta para uma outra pergunta: "Por que não desejar?"...

wbl

Um comentário:

Carol Mioni disse...

eu voto em correr riscos! Sempre! Sem riscos não há descobertas!