sábado, 17 de setembro de 2011
14 DE NOVEMBRO
W.B. Leal
Um dia é um
número,
um barco feito
de nomes e
lugares
imaginados como
certos - rio de
cachoeira -,
às vezes um
começo.
Um dia é seu berço no
sol da manhã,
infância
na tarde morna e
fogueira do amor
ao anoitecer (o peso
do sonho
nos acorda
quando chega
a madrugada).
Um dia é
um calendário
inteiro
em sua melhor
primavera:
um dia é uma semente,
um verão, uma
centelha,
um dia é uma
lembrança eterna.
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Um comentário:
Os dias do poeta não são dias, são choque de fótons contra a matéria, são passeios, guiados por linhas e mãos, além dos limites...Além do poema.
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