quarta-feira, 16 de abril de 2008
CINEMA
terça-feira, 15 de abril de 2008
O AMOROSO
Mr. Windflow - Meu caro Lovecraft, é sempre melhor esperar o amor do que vivê-lo: a espera é um sonho, e a experiência futura desse sonho acarretará perigos e sofrimentos, então, dê-se por feliz completamente!
Mr. Lovecraft - O senhor não entende, Mr. Windflow, mas a mulher que eu desejo é comprometida!
Mr. Windflow - Então o problema é menor do que eu imaginava!
Mr. Lovecraft - Como assim? Sofro por não poder tê-la comigo!
Mr. Windflow - Não se preocupe, meu caro, em breve a relação que ela vive irá acabar, e se ela sabe de sua paixão, então o amigo poderá viver o que deseja logo logo! Será o primeiro a ser avisado! As mulheres não esquecem seus pretendentes! Ela já o guarda em bom lugar!
Mr. Lovecraft - Como o senhor pode saber! Ela é uma mulher feliz, e seu casamento parece ser para sempre, ela é muito bem casada!
Mr. Windflow - Ora, meu querido Lovecraft, você é mesmo um romântico! Preciso lhe dizer que os casamentos felizes são vitrines para inocentes. Por dentro, estão todos trincados. Logo serão pedaços de vidro barato... É uma questão de tempo...
Mr. Lovecraft - Mas até quando?
Mr. Windflow - Ah, por enquanto viva a melhor parte do amor, que é o idílio do desejo com o objeto sonhado. Em breve o casamento de sua amiga irá desmoronar e será a sua vez de viver a realidade: a partir daí os dias começam a ser contados. Outro estará à espera do que também fatalmente acontecerá, e a vida segue...
Mr. Lovecraft - Meu Deus! Não sejamos tão pessimistas!
Mr. Windflow - Muito pelo contrário! Se não estiver sendo realista demais, serei apenas otimista para com o amigo! O casamento de sua amiga irá acabar mais cedo ou mais tarde, aliás como tudo e todos, e então o amigo terá sua chance. Viva a doce espera! Enquanto isso, desfrute um pouco mais de sua solteirice, que é o que ainda lhe permite desejar o amor de sua amiga! Em breve, você estará aqui para contar-nos algo que já sabemos!
sexta-feira, 28 de março de 2008
TEATRO
Mrs. Sunflower – (inquisidora) E o senhor, Mr. Windflow, quando deixará de ser sozinho e formará uma família?
Mr. Windflow – (quase tímido) Ora, Mrs. Sunflower, vivo acompanhado de tantas idéias que não me sobra muito tempo para especular sobre a solidão, se é que ela existe, o que não acredito muito. Ser só é algo impossível para os que estão ocupados com tantos livros... Quanto a mim, apenas busco organizar o meu espírito, e posso lhe garantir que isso dá trabalho. Tento compreender parte das angústias humanas, como essa, que a senhora revela ao se preocupar comigo...
Mr. Overwall – (quase com espanto) Mas o senhor pretende mesmo permanecer solteiro o resto da vida? Não sente falta de dividir a vida com uma mulher e filhos?
Mr. Windflow – (rindo levemente) Eis a melhor resposta para essa questão e para a minha humilde decisão, Mr. Overwall. Sua pergunta responde tudo. A vida já é demasiadamente fragmentada pelas reflexões existenciais e pela luta da sobrevivência. Não nos sobra muito tempo para respostas sobre a nossa condição. É preciso que alguém se submeta a essa experiência para poder contar, de onde estou, o que é observar tantas famílias felizes em nossa sociedade. O que posso lhes dizer, meus amigos, é que a cada dia me sinto mais certo de minha condição, e nada me proporciona maior prazer do que vê-los tão bem e talvez por isso preocupados com a minha povoadíssima solidão...
quinta-feira, 27 de março de 2008
LIVROS DE HISTÓRIAS
domingo, 23 de março de 2008
PEDRA FILOSOFAL 2
terça-feira, 18 de março de 2008
PEDRA FILOSOFAL 1
TEATRO
Mrs. Cagelover – Que lindos pássaros, Mr. Hunter! Gostaria de saber como mantém tantos bichinhos coloridos para alegrar suas manhãs!
Mr. Hunter – Meus pássaros são a minha mais valiosa coleção, Mrs. Cagelover! Quanto mais os tenho, mais os quero!
Mrs. Cagelover – O que o senhor pensa, Mr. Windflow? Não é uma alegria ter tantos pássaros nos terraços de uma casa?
Mr. Windflow – Acho uma pena, madame, aprisionar a beleza que, em sua essência, deve ser livre. Ao redor de minha casa, numa rua bastante movimentada, escuto os pássaros nas árvores durante o dia inteiro. Às vezes ponho alguns grãos em meu terraço e eles me fazem visitas, retribuindo com breves melodias e retornando à natureza...
Mr. Hunter – Ora, Mr. Windflow, não seja romântico! Colecionar pássaros, e de canto tão raro, é um gosto refinado e para poucos! Eis o amor à beleza!
Mrs. Cagelover – (olhando para as gaiolas douradas) – Sim, Mr. Windflow, não seja desagradável!
Mr. Windflow – (com o riso da inteligência) Perdão, minha senhora! É que no dia em que nós, os ditos civilizados, adorarmos os nossos pássaros como os indianos adoram suas vacas, ou seja, em liberdade, desfrutaremos muito mais da beleza de suas cores e de seus cantos. Esta é a nossa limitação: uma impossibilidade de liberdade que nos torna adoradores desses cárceres dourados em que a natureza é destituída de toda dignidade e talvez cante para não morrer de tédio ou tristeza.
Mr. Hunter (com o riso da superioridade) - Ora, ora, Mr. Windflow! Os indianos são adoradores primitivos! Não nos compare a eles, por favor!
Mr. Windflow (resignado) - Estou certo, Mr. Hunter, que o respeito dos indianos por suas vacas ainda é mais verdadeiro do que nossa admiração por qualquer pássaro que, notoriamente existindo para ser livre, é aprisionado apenas para um deleite egoisticamente desumano.
segunda-feira, 17 de março de 2008
O Andarilho
Friedrich Nietzsche
sábado, 15 de março de 2008
FÁBULA
quarta-feira, 12 de março de 2008
O RONRON DO GATINHO
Ferreira Gullar
O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pêlo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.
Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elétrico.
É um motor afetivo
que bate em seu coração
por isso faz ronron
para mostrar gratidão.
No passado se dizia
que esse ronron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.
Tudo bobagem, despeito,
calúnias contra o bichinho:
esse ronron em seu peito
não é doença - é carinho.
terça-feira, 11 de março de 2008
TEATRO
Ms. Sanderson (quase tímida) - Os homens andam desprovidos dos dons da sensibilidade!
Mr. Windflow (sorrindo) - Fico lisojeado, senhoritas! Aceitam mais um champanhe?
Ms. Sunflower (sedutora) - Não se pode mesmo resistir ao senhor, Mr. Windflow! Pois saiba que será responsável pelo meu comportamento! E se eu me apaixonar?
Ms. Sanderson (rindo, tímida) - O senhor sabe como fazer uma mulher realmente adorá-lo!
Mr. Windflow (delicado, entre risos) - Ora, não se preocupem, vivam o dia de hoje! Afinal, quando chegar a hora, eu também saberei fazer vocês me odiarem...
segunda-feira, 10 de março de 2008
A PALAVRA SEDA
João Cabral de Melo Neto
atinge tais atmosferas
que transforma muitas coisas
que te concernem, ou cercam.
impossíveis de poema:
exemplo, a palavra ouro,
e até este poema, seda.
não faz dormir, mas desperta;
nem é sedante, palavra
derivada da de seda.
de tua pessoa externa,
de tua pele e de tudo
isso que em ti se tateia,
luxuosa, falsa, acadêmica,
de uma superfície quando
se diz que ela é “como seda”.
talvez fora de ti mesma,
talvez mesmo no ambiente
que retesas quando chegas
de animal, carnal, pantera,
de felino, da substância
felina, ou sua maneira,
de cru, de cruel, de crueza,
que sob a palavra gasta
persiste na coisa seda.
sábado, 8 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
TEATRO
Mr. Worthing (fazendo um brinde) - Deus nos dá nossos parentes! Mas graças a Deus podemos escolher nossos amigos!
Lady Bracknell - Sr. Worthing, confesso que me sinto um tanto perplexa com o que o senhor acaba de dizer. Vir à luz ou crescer numa maleta de mão, tenha alça ou não, parece-me uma prova de desprezo pela decência da vida familiar que me faz lembrar os excessos da Revolução Francesa. E suponho que o senhor saiba no que deu esse lamentável movimento.
Lord Nelson (despertando de um cochilo) - A família é o inferno de todos nós, madame...
Mr. Worthing (irônico) - Minha senhora, a harmonia da qual a senhora fala é como um fosso de castelo aonde são despejados todos os detritos de seus moradores.
Lord Nelson (cochilando) - Hoje em dia seria uma fossa no quintal...
Mr. Worthing (conclusivo) - De qualquer maneira, eu ainda preferiria um quintal anônimo. Me horroriza a idéia de estar mergulhado numa fossa cujos detritos fossem de minha família. Seria como conviver com o pior de cada um deles...
Lady Bracknell - Estou horrorizada, Mr. Worthing!
Lord Nelson (despertando com um bocejo) - O Sr. é um otimista, Mr. Worthing...
terça-feira, 4 de março de 2008
AS CIDADES E O CÉU
- Qual é o sentido de tanta construção? - pergunta. - Onde está o plano que vocês seguem, o projeto?
- Mostraremos assim que terminar, agora não podemos ser interrompidos - respondem.
O trabalho cessa ao pôr-do-sol. A noite cai sobre os canteiros de obras. É uma noite estrelada.
- Eis o projeto - dizem.
Italo Calvino, in As Cidades Invisíveis
ORÁCULO
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha,
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
Pablo Neruda
domingo, 2 de março de 2008
POESIA
MADRIGAL MELANCÓLICO
Manuel Bandeira
Não é a tua beleza.
A beleza, é em nós que ela existe.
E a beleza é triste.
Não é triste em si,
Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.
Não é a tua inteligência.
Não é o teu espírito sutil,
Tão ágil, tão luminoso,
- Ave solta no céu matinal da montanha.
Nem é a tua ciência
Do coração dos homens e das coisas.
Não é a tua graça musical,
Sucessiva e renovada a cada momento,
Graça aérea como o teu próprio pensamento.
Graça que perturba e que satisfaz.
......................................................
O que eu adoro em ti, é a vida.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
FICÇÕES BURLESCAS EM TORNO DE UM FIACRE .......
Lady Plimdale - Hoje em dia é muito perigoso para um marido ser atencioso com sua mulher em público. Faz as pessoas pensarem que ele a espanca quando estão a sós. O mundo passou a suspeitar muito de tudo o que se assemelha a uma vida conjugal feliz.
Frau Jagemann - Acho que o amor satisfeito conduz mais freqüentemente à infelicidade do que à felicidade...
Mr. Wilde - O que pensa o senhor, Herr Lichtenberg?
Herr Lichtenberg - O caminho mais seguro para a tranqüilidade da alma é não ter nenhuma opinião, meu caro.
NO VELÓRIO
MR. WILDE - É terrível para um homem descobrir de repente que durante toda a sua vida só falou a verdade.
HR. IBSEN - Não me creiam, se não quiserem, mas as verdades não têm, como imaginam, a resistência de um Matusalém.
SR. NELSON - Na hora de morrer, e quando sabe que está morrendo, todo homem tem um olhar de contínuo.
MR. DURRELL - A verdade é o que existe de mais contraditório, mas às vezes não há nada de mais cruel que a franqueza.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
GRAY TIME
SOUVENIR
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
DIÁLOGO
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
ORÁCULO
ENTALADO
25/02/2008 - 08h23 Britânico morre engasgado em torneio de comer bolo
Um homem britânico de 34 anos morreu no fim de semana após engasgar durante uma competição para ver quem comia a maior quantidade de bolo. A competição, realizada em um bar da cidade de Swansea, no sul do País de Gales, era parte de uma festa para arrecadar fundos para uma exposição de arte. A polícia local abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte, mas disse que não há suspeitas de crime e que tudo não passou de um "acidente". Após o homem desmaiar, supostamente com bolo entalado na garganta, os funcionários e freqüentadores do bar tentaram reavivá-lo, mas as tentativas foram em vão.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
COZINHA
BOLO DE FUBÁ
Ingredientes
2 xícaras (chá) de fubá
2 ovos
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de margarina
1/2 xícara (chá) de óleo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de sementes de erva-doce
Margarina e farinha para untar e enfarinhar
Modo de Preparo
Em uma tigela, misture todos os ingredientes até ficar uma massa homogênea. Coloque em uma fôrma de buraco no meio de 30cm de diâmetro untada e enfarinhada. Leve ao forno médio, preaquecido, por 25 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire do forno, espere esfriar e desenforme.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
OFFERTORIUM
MRS. ROBINSON
Mr. W. - Ora, ele é um homem velho demais pra ela, madame. Além disso, faltam-lhe os modos de qualquer educação...
Mrs. Robinson - Talvez seja um paradoxo, em se tratando de alguém que ganha muito dinheiro...
Mr. W. - E para um quadro completo, eu garanto: ele é muito feio. Como é que Ms. Templeton foi se encantar por um homem desses? Afinal, ele só tem dinheiro!
Mrs. Robinson - E você acha pouco, meu caro?
DIÁLOGO
- Todos sabem o que é o amor - disse a senhora, aparentemente desejosa de interromper aquela conversa.
- Mas eu não sei - disse o cavalheiro. - É preciso definir o que a senhora compreende como tal.
- Como? É muito simples - disse a senhora. - O amor constitui uma predileção exclusiva por um homem ou uma mulher, dentre todos os demais.
- Uma preferência por quanto tempo? Um mês? Dois dias, meia hora? - disse o senhor grisalho.
- Não, perdão, o senhor provavelmente fala de outra coisa.
- Não, é sobre isto mesmo.
Sonata a Kreutzer, Leon Tolstoi
MÁXIMAS
DIÁLOGO
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
CINEMA
ANTES DE PARTIR
Título original: The Bucket List (EUA, 2007)
Direção: Rob Reiner
com Jack Nicholson e Morgan Freeman.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
FRASES
"Fico cheio de admiração diante da finura, da segurança de julgamento com que vejo as mulheres perceberem certos detalhes; um instante depois, vejo-as levarem às nuvens um tolo, deixarem-se emocionar até as lágrimas por uma banalidade, considerar gravemente como traço de caráter uma medíocre afetação. Não posso entender tanta tolice. Deve haver aí alguma lei geral que desconheço."
STHENDAL
CIÊNCIA HOJE
Chega do Japão a mais nova técnica em Lifting, prometendo levantar o sorriso e reduzir as preocupações femininas com as leis da física e da mãe-natureza. A técnica foi testada com sucesso em moças daquele país oriental, podendo ser aplicada a qualquer hora e lugar, bastando para isso a boa vontade da candidata. Para melhores resultados, pede-se paciência e criatividade.
DIÁLOGO
Mr. Durrell - Depois, ele fazia-a rir - a coisa mais perigosa que se pode fazer com uma mulher porque, depois da paixão, é o riso o que elas mais prezam.
Mr. W. - Mas entenda: as coisas que deflagram ou mantêm essa paixão são a segurança dos dias e as luzes da noite, e para isso, é preciso dispor de dinheiro. Sem ele, Mr. D., uma mulher não vê motivos para rir.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
TEATRO
SOLDADO – Senhor delegado, as notícias que trago não são notícias, são mais que estragos!
DELEGADO – Que dizes, condenado! O que disseste ao governo sobre o nosso estado?
SOLDADO – Disse que a invasão que sofremos foi maior que o esperado, ou melhor, que foi pior, pois tal visitante nunca é aguardado!
DELEGADO – Mas, e quanto à ajuda, ao exército, mandarão algum soldado?
SOLDADO – Por enquanto não creio, senhor! Estamos um tanto desacreditados!
"UM CHÁ MUITO LOUCO"
COZINHA
BOLO DE MAÇÃ
Ingredientes
2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
3 ovos
1 xícara (chá) de óleo
1 xícara (chá) de suco de laranja
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 maçãs descascadas fatiadas
Margarina e farinha de trigo para untar
Açúcar e canela para polvilhar
Modo de Preparo
No liqüidificador, bata todos os ingredientes, menos o fermento em pó e as maçãs picadas. Em uma tigela, coloque as maçãs, a massa do liqüidificador, o fermento e misture bem com uma colher de pau. Despeje a massa em uma fôrma redonda untada e enfarinhada e leve ao forno, preaquecido, até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Desenforme e polvilhe com açúcar e canela misturados. Sirva.
POLITIK
A LUCIDEZ DA SENILIDADE
FRASES
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
CINEMA
O CAÇADOR DE PIPAS
Título original: The Kite Runner (Estados Unidos, 2007)
Direção: Marc Forster
Elenco: Saïd Taghmaoui, Shaun Toub, Atossa Leon, Khalid Abdalla, Navid Negahban, Homayon Ershadi, Kelcie Stranahan, Brian Vowell
Preciso confessar: tenho preconceitos. E o maior deles é contra os livros ditos “Best-sellers”. Como todos sabem, o filme O Caçador de Pipas é baseado num deles. Este, portanto, é um filme que já nasce destinado ao sucesso. Ao sucesso fácil. E isto é ruim. Mas tenho de confessar outra coisa: sempre que consigo ir a um desses filmes, vou com a esperança de que, dessa vez, “este” me faça mudar de idéia. Infelizmente fracassei
CINEMA
SWEENEY TODD: O BARBEIRO…
Título original: Sweeney Todd: The Demon Barber Of Fleet Street (EUA, 2007)
Direção: Tim Burton
Elenco: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Timothy Spall
O título é longo. Preciosista. Mas reflete o minucioso trabalho de direção de arte, maquiagem e figurinos deste filme que mereceria um Oscar em cada uma dessas categorias. À parte isso, um indefectível Johnny Depp apresenta-nos um pouco de cada bom personagem que já fez: uma pitada de Edward aqui, um pouco de Pirata ali, no fim sendo algo novo e diferente. O filme é quase uma ópera contemporânea. Em alguns momentos, parece um musical inglês, com o toque do genial Tim Burton por todos os lados. Um bom divertimento para os que gostam de humor negro e não têm problemas de estômago.
JUSTINE
"Como todas as mulheres, Justine odiava as pessoas de cuja fidelidade tinha a certeza."
Lawrence Durrell
FATOS
domingo, 17 de fevereiro de 2008
POESIA
POEMA PARA UMA MULHER AZUL
Weydson Barros Leal
Seu corpo nasce na noite que a minha fogueira alimenta.
É sua semente a explosão em branco que toca a onda.
em suas mãos as fontes do tempo: em sua ciência todo sonho é matéria para um novo espírito.
e em cada corda de sua beleza um mesmo instrumento canta seu júbilo.
ela é o peito e a voz que declara a vida.